sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Faróis


Faróis nunca se apagam,
Iluminam as estradas;
São fileiras de estrelas,
que imitam os vagalumes
-- Correm ligeiros,
Ultrapassando
alguns dos seus parceiros.

O destino seu
é um destino qualquer.
São os olhos,
de um comboio de carros:
Subindo, descendo;
Só vendo à frente.

Varrem -- de terra,
a areia, em forma de pedras,
que cobre os ziguezagues,
das estradas sem fim...

São atalaias dos --
jovens, velhos e crianças
-- Eternos viajantes,
Que fustigam os caminhos,
que parecem --
serpentes de asfalto,

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