sábado, 30 de novembro de 2013

Таких є всюди


Знайдеш, на кожнім переулку,
того хто, із тобою, якесь
Злочинство
-- для брата свого,
зможе підготовить.

Він пече хліб, для себе,
на вогню чужім. Свогож-бо
він не мав ніколи, тай мати
і не бажає. -- Навіщо?
Він брата свого оббирає!

А він розумний!?
Про себе, ось иак розповідає:
’Багато маю, я ж бо є вірний.
Бадьорий всюди -- та завжди,
І творчих планів багато маю!
Усе, що я торкну рукою --
в наслідок переробляю.’

Направі, він є хуліган
-- камуфльовано прикритий,
під показливий і добрий стан.
Чорт суворий --
Вживає руки замість хвоста...

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Різноманітні види


Різноманітні види світу маємо
-- для мене, світ фортеця;
-- для тебе, світ здається
ніби-то купа людей, які
шукають чогось не сполученого
між собою... Кожен для себе,
за себе, та лишень
за свою долю. А другому,
давай навіть і недолю!..

Бідний нізащо не відповідає.
Він невидимий чоловік
-- тай, про нього, навіть
його жінка нічого не знає...
Невідомий він родився,
невідомо проживає.
-- Ледви тінню других існує.
Свого, чим показатись,
нічого він так і немає.
А про цеж і не думає --
Живе так, як Бог бажає?

Неповноцінним себе не бажає,
Отож сидить під гіллям верби
та з вітром розмовляє --
Показатися на ринку привітань
-- як блідий місяць себе чує,
тож і не воліє. Тай не бажає.
Для нього світ, це не фортеця
-- по волі божій,
він якусь кару відживає.
З дитинства був так навчений,
Бачив дії сили других --
А самже, для дії, сили не має!

O dia se foi


O dia sereno vai terminando.
A lua navega por sobre as nuvens.
O sol já deitou-se a tempos;
Comigo deixou a saudade
envolta em sombras.
A noite, mais calma que o dia,
tomou a conta de tudo... Chegou!
-- Envolveu-me em seus braços,
"Descanse!", disse-me ela.
-- O sono me dominou...
É hora da noite...
-- Tudo cessou!

Inclinei o meu rosto;
O travesseiro confidenciou
-- Esqueça as saudades
Que o sol já se foi.
Com saudades, a alma só dói!
A lua também quiz dar um palpite.
Disse-me: "A vida é mesmo assim".
O sol foi deitar-se --
vai curtir o teu sono,
Mantenha distância de mim.

Então eu dormi.
Por instantes, fiquei fora de mim.
A lua navegava por sobre as nuvens
Envolto em sombras,
sob o luar prateado,
em descansava, enfim!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

No ônibus


(uma poesia dos fins de 1970)

Se acaso o vento a perturbar
-- reclame!
Que eu fecharei a janela.
Não gostaria de vê-la incomodada
nem os cabelos seus
bailando à toa. Oh!
Linda, menina boa!

Viagem longa nos espera
-- De São Paulo a São Caetano.
Suportar-nos, um ao outro,
é o jeito...
Eu fitando os seus olhos -- E
você, não sendo uma fera...

Acompanh-eme no colóquio
-- algo conte-me de você.
Ouvirei-a com carinho. Em
depois, direi-lhe de mansinho:
"Que prazer foi conhecer você!"

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mulher


A mulher é um ser perfeito
-- ato puro da criação...
Foi concebida
no instante exato
de uma sublime inspiração.

No seu olhar foi impresso;
o azul do céu profundo,
o negro do profundo
do azul do mar,
o prateado da pálida lua e
o negrume das noites sem luar.

Dos seios seus, perfume exala,
inebriando corações...
Dos lábios seus, veneno jorra,
matando aos poucos
as esperanças das jovens ilusões.

Das suas mãos, brotam carícias...
Os seus cabelos bailam ao leu.
Os seus suspiros tristes
evocam gemidos, choros e prantos,
de quantos sós vegetam, sob os céus.

É a mulher beleza pura...
Forma suprema de perfeição!
É a síntese divina
do poder de criação.

Suas entranhas carregam vida.
Contornos seus, espalham morte.
No seu sorriso malicioso vibra,
se agita e se agiganta,
da tempestade,
a grande tormenta...

Um simples sopro seu
-- um "não",
derruba o mais forte.
A mulher é um ser perfeito
de uma sublime inspiração.

domingo, 24 de novembro de 2013

Rasul Gamzatovych Gamzatov


Расул Гамзатович‎ Гамзатов -- "Жизнь капризна"
Rasul Gamzatovych Gamzatov (1877—1951)
Natural de Daguestão. Destacado poeta, publicista e
político russo e soviético.

Tradução da poesia, do russo, por Mykola Szoma

A vida

A vida é caprichosa.
Todos estamos sob o seu domínio.
Nós murmuramos e nos queixamos da vida.
... Quanto mais dificil é ela, mais perigosa é
-- Por isso mesmo,
desmesuradamente, a amamos.

O meu caminhar em nada é facil,
Estrada esburacada, barrancos
-- segure-se, para não cair!
E ninguém ainda nem pensou, por deus,
Em nada melhor do que se poder viver.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A guerra

A guerra
(Irã x Iraque,1980 - 1988)

São todos irmãos.
Fustigam-se mutuamente
e ambos se esbatem.
Na guerra sangrenta
suas vidas maltratam:
Num banho de sangue
se afogam!

Só restam escombros
- crueis testemunhas
da guerra nojenta
que milhares de vidas
ceifou...

O eco ressoa
dos gritos perdidos
no retombo dos canhões
-- Clamores nos chegam
pedindo socorro.

Aos donos da morte,
suplicam clemência.

Aos brados,
imploram perdão!

Mas o peito de aço,
Incensível às dores alheias,
orgulhoso mais forte bafeja,
Vomitando da morte o veneno.

Empostando, na tribuna,
mais e mais,
o esbravejado troveja!

Já lampeja!
E já, relampeja!..

Retumbantes discursos se ouve.
Pela paz, se proclamam nações:
Assembléias,

Conselhos,
Conclaves -- Debates à toa...

No fundo, mais mortes esperam
saciando os desejos
das torpes paixões!

Recursos expressivos


Recursos expressivos
do fa-lar
do co-ti-di-a-no
não são os mesmos
recursos expressivos

do escrever
      poemas
      prosa e
      coisas tais
      pouco banais

num código de signos
suas regras de combi
                         nação
regem o formato   con
                         textual
             concatenando
             o referente
             ao referido
estabelecendo
o processo de
comunicação

No falar
o significante
é um fo-ne-ma.

Na lingua escrita
o significante
é um gra-fe-ma...

Eis aqui que está
a diferenciação,
concernente ao tema.

O teu discurso

O teu discurso recortado
é tão estúpido,
quanto estúpido és tu...
Diz nada com nada;
Serve apenas de chamariz,
de alimento de "urubu"!

Por entre risos e soluços
-- Eu tento entender
o teu inconsequente
chauvinismo, de seres tu:
de plagas outras,
que não as daqui.

Porém, da tua estupidez,
o anacoluto da tua fala,
a minha mente enoja.
Faz-me corar de pasmo...

Estremece-me o chão!
Eu sinto-me um pacato
Frente à tua sordidez
de entulhar as mentes
de fanatismo barato.

A melodia, das tuas frases, entoa
Nada mais que o discurso de Thor.
Por entre risos e soluços,
Tu acentuas a desdita, semeando
Prantos de uma esperança inútil
E crias, na Terra, o desamor!..

As tuas frases, sem base,
Fazem-me tremer e
A tua insensatez,
Faz de ti um asno!

Faróis


Faróis nunca se apagam,
Iluminam as estradas;
São fileiras de estrelas,
que imitam os vagalumes
-- Correm ligeiros,
Ultrapassando
alguns dos seus parceiros.

O destino seu
é um destino qualquer.
São os olhos,
de um comboio de carros:
Subindo, descendo;
Só vendo à frente.

Varrem -- de terra,
a areia, em forma de pedras,
que cobre os ziguezagues,
das estradas sem fim...

São atalaias dos --
jovens, velhos e crianças
-- Eternos viajantes,
Que fustigam os caminhos,
que parecem --
serpentes de asfalto,

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Quando as batidas cessarem


Quando, em meu peito,
fraquejarem as batidas,
do coração já cansado;

Quando a minha boca,
não mais se mover,
para poder bocejar;

O sono das noites comuns,
não terá mais me rondado;
O sono eterno então terá,
de mim, a conta tomado --
em seu lugar.

Porém, antes do evento,
terei dito com Augusto:
"Acta est fabula, plaudite!".
E descansarei em paz...

Repousarei pela eternidade.
Entre as partículas atômicas,
das areias monazíticas;
Transformarei os ideais
-- sonhados aqui na Terra,
em preciosas pedras escarlates
Dando-lhes a forma de coração.

Jamais o sono meu será perturbado.
Jamais ouvirei o roçar dos andalins
-- por entre as águas salinas,
calmamente deslizando. E,
Nem mesmo de ti me lembrarei,
minha querida. Que um dia te amei!

Estarei imóvel -- eternamente,
para os que ainda ficarem. Alguns
ao menos levemente,
ainda de mim se lembrarão. Dirão:
"... veja, o seu coração navega
por entre aqueles sargaços, que
enfeitam as costas arenosas
dessas águas tropicais ..."

Mas, se alguém se atrever
a cavar as areias, para delas
o minério escarlate extrair e
o meu repouso transtornar;
Então, em bomba "A" me tornarei e
O mundo louco explodirei!..

Porque perturbaram o meu sono justo,
dos homens incautos me vingarei!

________________________________
andalins (andalim) =
espécie de alga (do tipo sargaço)
que dá nas costais tropicais e que
se estende pelas areias das praias

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Seres estranhos

São coisas de doido!
...outros planetas
-- seres estranhos
Distantes de nós,
por que nos visitam?
Ou, são nossos irmãos,
camuflados de seres distantes,
por nós -- Os seus ideais...
De algum modo, precipitam?!.
Fazendo-nos crer
'São de outros planetas'.

Seus raios incidem
-- são ondas de falas;
Querem dizer-nos que são?
-- Não são tão esquisitos!
Mais aflitos que nós;
São auto-circunscritos...

Do espaço, são seres aflitos.
De mundos distantes,
protagonizam a sorte... Viver
sobre asas -- Fingem ser aves
Querem unir
os polos do sul e o do norte.
Transporte da vida
para além da morte... E sorte
que tenha, quem possa a ter!

Fustigem-se os nervos de aço
Castiguem-se os desejos de espaço
Mastiguem-se os encontros de sonhos!
De sorte que
'Dream Colourfully' nos ilumine --
Talvez, deixemos de sermo pensantes,
para sermos alguém que apenas 'R U MINE'.

Será o que querem de nós?

Seres estranhos
de outros planetas
por que nos visitam?

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"R U Mine" é uma canção da banda de rock
britânica Arctic Monkeys. A canção foi lançada
para download digital em 27 de fevereiro de 2012
*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_
"Dream Colourfully"
Beautiful art installation entitled
“Dream Colourfully” by designer
Adrian Koh for Dream Interiors

Tudo segue seu rumo



Flutuam no espaço
-- perdidas,
gaivotas de aço.

O espaço infinito perdeu-se
-- também,
por traz do horizonte infinito.

As ondas nubladas
-- de vultos cinzentos,
escorregam,
como se fossem trenós,
debaixo dos lençóis dos céus.

Ziguezagueando,
Resenhas da morte
-- anunciam,
Perdidas no espaço
As gaivotas de aço.

Desenham, a esmo,
os seus titubeios. Será hoje?
Talvez, amanhã!? Não importa!

A porta abriu-se da sorte fatal:
Sem mais delongas,
o discurso acabou(-se)...
Haverá um alguém triunfal?

Dos seres humanos
desedenha-se a vida...
Napalm ilumina as noites escuras.

De fulgor rastejante
os céus se incendeiam. O esplendor
-- como um feixe de raios solares,
com seu brilho fugaz
-- num rastro de rizomas,
faz o coração estremecer!

Haverá vida para viver?

São gaivotas de aço
-- luziluzindo...
Perdidas no espaço;
Flutuam em forma de cruz.
Refletem os raios solares,
ofuscando a própria luz!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Тиж бо забула

Твої очі чомусь неправдиві --
Повертають не сльози, а сміх.

Що з тобою? Чи тиж бо забула
що моя уже була? -- Я був твій?
Тай сьогодні чужі ми з собою --
Кожен з нас мандрує свій шлях!

Як той птах, я літаю свобідний.
А тебеж не забув до сьогодні;
Ти зав’язала мій світ у собі --
Я блукаю немов лев голодний!

Ти ж смієшся, забула про мене?
Усім кажеш: "Така доля є всіх!"
-- Хто кохає, себе сам забуває;
Своє серце розплавляє як сніг...

Твої очі чомусь неправдиві --
В них я бачу, не друге як сніг!
Викидаєш те, чого не бажаєш
-- Знаю: Ти мене іще кохаєш!

Даю раду. Хоч прейми, хоч ні.
Знайже: Я тебе дуже кохаю --
Твої очі чомусь неправдиві.
Повернися!.. Звесели мої дні!

Твої очі чомусь неправдиві --
Повертають не сльози, а сміх.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aos Letrados

Letrados da Terra,
A vós me dirijo!..
Pergunto "Sois vós,
na verdade, o que?"
Qual foi o fruto do vosso ventre?
Ou, vós não tendes parir porque!

A prostituta, em dar à luz;
Mesmo indesejável o seu rebento,
Produz o seu fruto. Também seduz!
E a sua sedução é eficiente
-- Completamente eficaz!

Supre de carícias o mercado,
Trazendo aos homens --
ao menos, um pouco de falsa
e insaciável paz...

Letrados da Terra!
Calastes por que?!
Por que não tocais os tambores,
não dedilhais as trombetas,
não fremeis os sonoros clarins?

Agitando bandeiras,
por que não gritais? Por que?..
Letrados da Terra,
Sois vós o que? Onde estais?

domingo, 17 de novembro de 2013

Зелені кольори

Квіти не в’януть,
коли мають що пити; --
Яскраві краплини роси.

Зелені кольори повітря
освіжають охоту життя,
Як ранні весняні дощі.

Квіти блакитні... --
Це зіроньки під небом.
Пустелю землі обійняли.

По морю, тихенько, теж,
хвилі свої розсіяли.

Розкішний із рути вінок
у барвінок діти убрали.

Квіти не в’януть!
Життєві нам мрії вони.
Стан наш є загальний,
на цій планеті води.

Він же є птах

Наглі хвилі б’ються як крила
ворона чорного. Здається то грак!
Чорне пір’я -- фіолетовий блиск
Він же є той не любимий птах!..
Де щось померле, буде він там;
Шукає добичі собі. Забрів у село.
Про нього не знав ще ніхто!
-- Він є птах.

Як ворон, крилатий літає.
Співати не знає.
Гуркоче як грім --
У чистому полі, він є грак.

Гуляє, шукає дохлини,
Головою на право, на ліво, хиляє
-- із вітряним сміхом сміється;
Чорний як сажа. Гадає що він --
На орла схожий... Й потімже
Гіркоти знати не може
Буцімто роду царів він є птах!..
-- Він є птах.

А з ним, я довірниЙ
-- Він же, на правді, є птах.

sábado, 16 de novembro de 2013

As injustiças do injusto

Se o justo é injusto
Como será o injusto:
-- em sua injustiça!
Trapaceando o mais fraco?
Tirando-lhe a sorte, já de pouca valia,
que o asfixia, durante as noites sem sono?
Que mata os pequenos desejos, do seu labutar,
durante os dias longos, que
nunca terminam?..

Não percebe nas faces doridas,
coloridas de gotas molhadas,
empanadas pelas sombras da consciência da dor,
do injustiçado -- o trapaceado sofredor!?

Ele vive de teimoso... Deve ser pois sofredor!
Não nasceu de estirpe clara... -- Pensa assim,
o injusto, em seus passeios, pelos caminhos
dos seus descaminhos de injustiça. Que pavor!
-- A sua mente vive em um estado de torpor...
Choque nele de whisky, aplica-lhe o terapeuta
Dizendo-se o seu amigo melhor.
É assim que o mundo gira... Sim Senhor!
Uma longa metragem para dizer não...
Por favor, mude a trilha do injusto,
Meu Senhor!.. Se possível for?

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Дивлюся далеко

Я дивлюся в далекі простори...
Здається щось блимкає там!
Питаюся я: "Чи то може
-- щось там бути,
Поза горами горизонтів,
Як думки мої виражають
видіння мої?" Чи може-то я,
Знаходжуся тут, у темному сні?

Чи я є?
Чи я був?
Що я думав колись, або вчора,
Я і нині не забув!
Тож існую. Бо працюю --
Розповсюджую мої роздуми
Будую ідеї нового стилю
Виробляю, все по волі --
Стежинки для моєї долі!

Не так буде взавтра, як вчора.
Філософії ізмініють свої престоли
-- Мислителі грецькі, тоже
Не вдержалися навколо свого кола.
Розійшлися... Як попіл під вітром
в наших думках поховалися.
Заснули!.. Не загинули зовсім;
Цементували свій грунт духа --
Тай розсилали як форма мрій!..

А ми живемо від самих подій...
Скоротилися думи наші. А серце
-- не вогонь пекучий,
А льодова кора покрила! Не так
було вчора; Здається все могила...
Велика могила відкрила горло своє,
Людство все захватила й покрила --
Зеленим бур’яном всіх типів... Тай
Заснула навіки! Потопилася
самостійно в глибині річки
-- немов би сокира...

Я ж дивлюся в далекі простори...
І знаю --
Не так буде взавтра, як вчора!..
А чому так?..
Я сам себе питаю.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Походи народів

Походи народів, могили копають --
Співають героїв своїх, як щось невідоме!
Не знають що людсьтво одно скрізь
Однако бажають свободи усі... Воюють за
Щось їм найкраще... Виробляють стежинки
для наслідків своїх!

Було так споконвіку... Так буде й надальше;
-- Чоловік змінити себе ще не зміг.
Сотні років, вітри понесуть, немов попіл;
Та все ж могили нові будуть відкриватись,
Аби в них герої новітні могли зберігатись.
Сльози спокійно, чоло дитини вимиватимуть!

Життя, без героїв, неможливо!
Сенс життя їх бажає усе більше. Дозрівають
Їдеї блакитні, під хмарами неба... Шукають
волунтерів собі в допомогу: Здобути нового!
Кольори світу перемінити -- Щоб яскравіше:
Бурі хвиль, ідейних мрій, якось виявити...

Походи народів, могили копають.
Такий сенс життя. Найновішого шукають.
Часами знаходять! Весело співають... Знають
-- героїв потрібно... Шукають.

sábado, 9 de novembro de 2013

Вадим Сергеевич Шефнер

Вадим Сергеевич Шефнер
Vadim Sergeevich Shefner (1914 — 2002)
Poeta, prosador, ficcionista russo.
Tradução do russo, do poemeto
«Собака сторожила гладиолусы»,
por Mykola Szoma

Um cão e os gladíolos

Um cão vigiava alguns gladíolos,
Vislumbrava neles a sua felicidade,
O vento acariciava, maciamente,
Os pelos do cão esperançoso,
E, em seus ouvidos, murmurava:
"Tenha esperança... O seu futuro,
Veja à frente... Logo ali!.." -- Mas,

Eis que a tempestade lançou a trovoada,
Murcharam os gladíolos ... Amarrotados,
Perderam o seu valor qualitativo superior.
O cão -- em uivos, lamentou a sua sorte.
-- Desolado e triste faleceu!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tuas madeixas

As tuas madeixas
E os teus cachos,
São os meus sonhos por ti!

De tuas longas madeixas,
Por que tu te queixas?
Por que dizes, a todos,
que vais as cortar?..

Do teu charme e beleza
E, do teu porte, fineza,
As madeixas são a flot!
Não as cortes! Singeleza,
Por favor!..

Se dos teus cabelos negros
Cachos não brotarem, então
Os suspiros meus por ti --
Tornar-se-ão prantos...
-- Fluirão riachos.

De tuas longas madeixas,
Por que tu te queixas?

Anos de 1970

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Até que enfim

Até que enfim --
passados nove anos,
chegou o dia da partida.

Disse-me o gerente:
"Bem, chegou o dia!
Dou-te a conta e
vas seguindo o teu caminho.
Nada mais tens a fazer aqui.
Procure agora um outro ninho;
Adeus e boa sorte!"

E eu parti...
Em busca de outro ninho
que desse-me um abrigo material,
Ao longo do caminho meu --
Da minha estada existencial.

Até que enfim,
passaddos nove anos,
chegou a hora da despedida.

Ninguém chorou...
Todos se riram...
Os que ficaram
-- alguns apenas,
A boa sorte me desejaram...

Afinal, a vida é assim --
Até que enfim!!!

Anos de 1980

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Sentimentos estranhos

Nuvens se formam
e se deslocam
debaixo dos céus.

Ondas se formam
sobre as águas
dos mares.

Os sabores
se sente
pelos paladares.

O cheiro dos aromas
se absorve pelas narinas.

As mãos
que mais acariciam,
são as mãos femininas.

Juntando o sentir os aromas,
mais as mãos femininas,
acariciando as narinas;
Sentiremos, na nossa alma carente,
como se as ondas cortassem a mente
e como se as nuvens se deslocassem
-- acima das ondas dos mares,
por debaixo dos céus,
num tom dolorido, velozmente.

Felizmente,
As mãos que acariciam
-- São as mãos femininas.
Só elas... São elas e somente!

Небезпека чатує

Небезпека чатує старого дідуся,
чатує малого дитяти невинність;
Якщо зневага безсилля зростає,
то сила безпеки небезпеці,
Все що найкраще людини, віддає!

Нема як дитині, так як дідусеві,
Звільнитись за власним бажанням
-- В них сили безсильні;
Вони від природи слабі. Грунт,
основа та сила: Склад життя їх
-- Вся могутність, то є усі ми!
Уважай, брате мій!
То є я, а також є і ти. Корінь
їх існування, це є усі ми.

Обнімімося, разом з дідусем...
Закличмо бабусю також!
Разом всі, обіймем дитя пильно
Хай з’єднає нас палке кохання,
в один грунт. Ми сильні разом!

Могила брата

Піском засипали могилу
-- землі бракувало;
В ній поховали пам’ять
Мого покійного брата.

Боровся за волю народів
Життя положив як герой!
Лишив дім свій:
Лаврентій
-- молодший сержант.

До Вільна відправлений;
З під германьського бою
Визволяти державу свою.
Так і загинув від кулі,
Він в героїчному строю!
В литовських просторах,
Навіки лишив душу свою.

Хай слава героям!
Та слава для брата мого!
За відвагу, та за кров,
Що сніги покрасила; Та
збережила волю народа,
Та збережила волю мою!..