quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Вибивають правду

Чи заснути маю право
як гудуть гармати слів?
Вибивають правду із серця
-- Засипають, її місце,
сміттям неугоди... Кажуть
"Вбивай твого брата,
він же бо є ворог твій!".
Не журися по його недолі.
Бережи себе! Такий наказ.

Світ модерний. Все минає.
Користуйся, доти маєш час
-- Взавтра, день твій,
може з ранку перекрутять;
Погасять твої роки враз!
Ось так думають нелюди...
Хоч і ходять як ті панови;
Думи їх -- сама марнота...

Вони ні серцем,
ні головою є здорові.
Суспільство їм -- Існує
лишень як склад входів,
Усякого типа доходів...

Члени нової структури
-- без базової
моральної культури
й досвіду своїх
минулих поколінь.

Вони нелюди. -- Вовки,
що роздірають овець...
А знайдеш їх всюди і скрізь.

Отож, чи маю право заснути
Тоді як розноситься вибух
гармат диструктивних слів?
Тоді як вибивають правду
із серця... Кажуть:
"Вбивай твого брата,
він же бо є ворог твій!"?

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

На полі неволі

На полі недолі, багато блукають.
А знати про що розмовляють, не знати!
Не мають об'єднання у намірах своїх
Бо думки одної -- змістового стану,
Відповідно до речі своєї, не мають...
Отож одночасно й блукають!

На полі недолі, те все що в неволі.
Про лихо лишень, вся розмова пливе.
За потоптані квіти, зелених гаїв,
Спів лунає по всюду! Сама біль...
Угоди немає. І вітер літає скоріше,
Тай скоріше, недолі неволю, несе.

На полі неволі, те все що в недолі;
Чекати й не знати: Щось буде нове?
А може закінчиться -- уже взавтра,
те що здавалося нам колись вічне!?.
-- Недоторкне для зміни...
Казалося: Воно вічнодійне й святе!?

На полі недолі, багато блукають.
А знати про що розмовляють, не знати!
В чім же справа? -- В тім що їх думи:
"... що минуле є вічнодійне й святе".

A noite vai terminando

Deitado na relva molhada,
Quero ouvir o canto dos rouxinóis,
Nessa calma e serena madrugada.

A noite vai terminando,
enrolando os seus azulados e
transaprentes lençóis.

Quero ouvir os estalidos
dos lábios dela, beijando os meus.
Quero ouvir da boca sua:
"Querido, diga-me que tu és só meu."
São sonhos... Não são fantasias;
São os desejos meus!

Aqui rouxinóis não crescem;
São pequeninos do Velho Mundo...
Menores que o pisco-de-peito-ruivo;
São "ébrios" da noite, encantam --
com seus trinados e gorgolejos, as
mentes dos amantes e seus desejos.
E muitas vezes,
os cantos dos rouxinóis,
não passam de simples lamentos --
das dores de luto de Orfeu.

Aqui não crescem rouxinóis!
Nem lábios dela são meus caprichos.

Oh, meu Deus!..
Por que me deste um coração enamorado?
Que sonha tanto, mesmo sem ser amado!
-- Por que querer ouvir,
Na calma madrugada,
O canto do rouxinol,
Na relva molhada deitado?..

A madrugada vai fugindo.
A relva, aos poucos, vai secando.
O sonho meu se diluindo: vai me deixando.
A realidade, aos poucos, vai me acordando.
E tudo, poque a noite vai terminando.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ordem vigente

A Ordem vigente
Não mais corresponde aos anseios
-- dos povos, das gentes:
Direitos premidos por milhares,
dos mais sufocantes, pisoteios.
São formas de astutos
subliminares enleios!

Confusas as mentes,
perplexas se perdem,
em formas vazias de ser
Sem nada serem de fato!
Lhes dizem "Vivam por viver!"
De nada vos vale algo fazer.

Futuro incerto! --
São mil incertezas.
Receios de agir,
com medo de errar. Talvez,
pode ser um custo incerto,
que se deva pagar. É melhor
Não tentar... Apenas seguir
a alguém. Talvez, uma gota,
de um sonho alheio,
se possa sugar!? E grátis
-- sem nada custar.

São tantos bloqueios
E muitos da luta desistem,
Tombam falidos --
sem que se vejam,
Para jamais levantar.

Pequenos e grandes
não mais se entendem!
En quanto uns morrem;
os outros, mais ascendem.
Mais se destacam no meio;
Enterrando os pequenos --
sem remorsos nem receios.

Os grande mais vivem
e mais se comprazem;
Com mais plenitude
Desfrutam as benesses da vida!
Os outros
-- os pequenos, Coitados!..
Pisoteados e enterrados.

Justiça Social

Uma Justiça Socia
será real
somente se baseada nos direitos
do homem íntegro e natural.

Esses direitos serão aceitos
se se aceitar
a dimensão transcendental
da humana estirpe,
da sua imortal e eterna
predestinação imaterial!
Alma vivente --
de ordem espiritual.

Se o Estado deixar de ser
apenas como tal e
em valor maior for erigido;
Então, sufocará o indivíduo
e a razão maior de o ser --
Sufocará as tonalidades
das suas colorações verbais
Tornando os homens escravos
-- animais bípedes tão só!
Viverão todos a serviço
de um poder insano --
desumano, desleal e desolador!..

Oh!.. Não!
Não me falem em liberdades
sem liberdades fundamentais.
Sem que cada qual se acomode
segundo os seus dotes naturais.

Não sejamos instrumentos
de outrem, de mesquinha ambição.
Sejamos homens veros,
conscientes de conasciência.
Uma consciência noissa
na nossa mão!..

Integridade tenhamos!
Tenhamos por meta o amor.
Preservemos as nossas liberdades
que são humanas e fundamentais.
Façamos uma justiça justa.
Somos seres individuais e sociais!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Teorema

Teorema de Gödel

Deus não caberia em um teorema.
Está aqui pois o grande dilema.
Se há proposições indicidíveis
-- podendo ser falsas
ou verdadeiras; Então
as suas consitências,
consistem, em si,
não serem consistentes;
A não ser em outros sistemas,
de axiomas outros, existentes!
Deus é o próprio
Teorema de Gödel!

Adolescente fora do tempo

Adolescente cinquentão...
Deixou de ser um adolescente vero;
Mas não chegou a ser um prudente!
Mas não se sabe porque...
Por que? Responda-me, irmão! Não?
Também, tanta confusão!..
Todos querem ser o que não são...
Eu e todos nós, meu irmão!

Mas ele é demais!
Pensa infantil...
Come papinha.
Assiste desenhos na TV.
Leitura come ele, não há porque.
Não sai do bar dos jabuti --
dos testudinídeos... Esconde-se,
sozinho, dentro de si.

O tempo passa. Mas ele
sem mudar, permanece sempre assim.
Adolescente cinquentão.

Ma seis a questão:
A "mamãezinha" diz-lhe

domingo, 27 de outubro de 2013

Um amor quase fatal

Gotas de sangue,
sem sangue real...
São gotas de fleugmas
-- humores da vida...

São quatro, ao todo
Nenhum é quase real.
Expandem-se à toa --
Será um veneno fatal?
Quem vive por eles --
tem frieza mental tal.
Então, é mesmo fatal!

Ou é apenas um simples sinal.
Lá em Cós, o tal de Hipócrates
-- aos seus alunos, propós:
Sangue, fleugma, bilis branca,
e a bilis negra são os humores
determinantes dos dissabores.
De todos os possíveis amores!

Seria "sim"?
Seria "não"?
No fundo, o mestre da Escola,
poderia ter tido a razão.
Ou, não!

As gotas de sangue de um poema,
dos poemas, que fluem do coração,
São tão ardentes, como se o sangue
se expelisse, em gotas do sistema
ventrícular do coração...
Hipócrates teria sabido disso? Não?

Quando, um dia, leres
algum dos meus poemas,
Lembrar-te deverás da minha dor!..
Escritos com as gotas
do hipocrático humor.

Poemas banhados de sangue
-- São gotas de fleugmas.
Dilemas da vida.
Lembranças sentidas por mim. Assim.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Passaram!

Dor
choro
lágrimas
rosto molhado...
Não de saudades,
de desencanto...

Pranto dorido
coração gemendo,
Algo dizendo:
Fim da jornada,
ponto final --
Tudo acabado!..

Uma lágrima
cristalizou.
Enobreceu --
sublimou.
Depois, como gás,
volatizou;
O rosto secou...
A lágrima
não mais rolou,

Os olhos secaram.
Ficaram mais belos,
brilharam singelos.
Nunca mais choraram!

Na memória, apenas
as lembranças, sem dor
se encrustraram...
Como diamantes caros
para sempre restaram.

Dor
choro
lágrimas
-- Passaram!

Тротуар

Тротуар --
стрічка ступнів;
-- Кудись доведе,
як прийде до кінця
Кожен той, хто нею спокійно іде.
Трот -- "Небеспечна вода", ось і є:
«Фокс і Трот» -- Flash-плеер!
Він пливе без забот. Так спокійно й іде.

Тротуар -- він для всіх.
Хто ступить на нього,
жавжди має повний успіх.

Тротуар каменистий.
Щоденно є чистий. Як стіл
-- вимивають його із милом водою.
Навіть сідати ти можеш на нім
Тобі ж не потрібно мати і хати;
Є тротуар... На нім ти можеш заспати!..

У селищах, колись, дерев’яні дороги були
А тепер, -- Все змінилось, інакше буття:
Ти живеш сам від себе й для себе...
Відпочинеш кістяний свій корпус
В тому просторі, в якому
відчуєш привітним себе.
Тротуар стане "братом" твоїм --
Як найлучше постілля твоє...

Тротуар буде стежка твого мандрування...
Від ранку світання, аж до пізньої ночі
-- до годин темних твого авто-скасування.

Aleksei Wenh

Алексей Венг
(Я патриот, © Copyright: Алексей Венг, 2013
http://stihi.ru/2013/10/14/7739)
Aleksei Wenh

Tradução (do russo) por Mykola Szoma
Sou patriota

Sou patriota da minha querida terra: o planeta,
Denominado com rigoroso e orgulhoso nome Terra.
Em todo Universo, mais lindo e mais garboso
não haverá; Por mais que o elogies, jamais
o seu fulgor intergaláctico expressarás!

Eu amo-a... A terra querida minha,
Grandes espaços russos e o brilho da Europa,
A lúgubre Sibéria coberta de geleiras
E o marulho ondulante das água do Mediterrâneo.

E tudo isso é meu; É muito caro para mim:
O riacho pequenino, o atalho no meio da floresta.
São meus completamente! Não são de alguém outro!
Os cactos do Chile, e as espigas do trigo russo.

A minha morada, a minha Terra, o meu Planeta!
Essa morada terrena, é comum para todos!
Os outros planetas, nos servem de nada.
Mas do nosso, nem um palmo sequer cederemos!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Вітри хай понесуть

Вітри хай понесуть тебе за море.
А коло берегів чужих, нехай затоплять,
В глибинах темних океану, твої усі бажання:
Вітання найпрекрасніших твоїх снів. Твої кохання.
Забудь мене!.. Мої сумні чекання... Без тебе я --
спокійно, хоч засну трошечки. Без ніякого блукання...
Будь остання перетинка на моїй дорозі.
Про тебе я забув уже давно. Навіть я не гадаю:
Чи в нас було колись щось... Чи разом ми сиділи,
під синьим небом -- Чи то зимою, чи то весною?..
Вітри хай віють, завівають. Хай буйно перевертають все
-- на спогад хай не залишають більше нічого.
Ні мого щасливого буту, колись із тобою;
Ні твого обличчя огорнутого, моєю рукою.
Хай вітри рознесуть твою пам’ять,
Хай розсіють її по широких полях;
Щоб згадати, про тебе, не сталось можливим ніколи.
Навіть в часи ті, в які я стану тільки один кістяк
-- А чепреп ти станеш, тай зіпсуєш повітря,
що сили дає, яка зворочує вітряк...

Шукають

Шукають чогось
Не знають нічого
Згубилися в рамках
-- неуцьких бажаннях.
Батьків, братів мають...
-- Немають розвідкових
досліджень на правду;
Вона чи правдива?!.
А може й не так!
Їм здається,
все є однак!

Не знають, шукають чогось!
Вдається можливість і жити
-- сумувати, радіти, мати:
Родину щасливого стану...
Сльози не ллються,
Відчуття не сумують,
На все відповідь,
яку бажають, дістануть!..
Не знають -- ідейність
чи перспективу, в якій
долю свою зіграють...
А все таки й шукають.

Ти можеш розказати їм
про щось нове... Чого
можливо вони й шукають...
Розкриють в самих собі --
Цілюще джерело клітовини:
... До правди, що ти і я,
й вони досі не знають...
А все таки й шукають.
А може й не так!
-- То нехай шукають.
Шукають
Шукають
Шукають
-- Колись знайдуть!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dor de amor

Minha prezada Consultante:
A tua dor, é uma dor de amor!

Sofres de insônia,
porque queres...
Há tantos, por aí
-- famintos de amor.
É só te predispores
a te doar... E
gozarás feliz:
Delícias paradisíacas
do tão buscado "amor".

Dirás,
saciada e contente,
liberta da solidão:
"Adeus!.. insônia
também, a dor".

Remédio milagroso é este:
O "amor".

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Не журися

Шляхи широкі перед тобою!
-- Через ліси, через моря
та через гори високі,
тобі прийдеться мандрувати.
Ночами розмовляти --
із вітряним шелестом.
Трав свіжий запах удихати,
Із кількох роси крапель,
свою спрагу заливати...

В горі, під голим небом,
синяві хмари розцвітають;
Над ними, яскраво,
зіроньки серебристі сяють.
А ти, під ночі покривом,
як кошмар будеш блукати:
Десь заночувати -- хоча
і на скирті соломи,
будеш шукати...

Не буде де взяти!
Не вертайся ж додому...
Матуся забула про тебе!
Нових дітей вона породила;
Сказали для неї --
Що тебе вже покрила могила.

Не журися! Духом не падай!
Ось раптом хмари пожовтіли
-- засміялося сонце!..
Нові діти, брати твої,
тебе пізнати захотіли!

sábado, 19 de outubro de 2013

SIMILHUMANOS

Androides, ginoides?..
São similhumanos com oides
-- sufixos geradores dos
anthropoides andro e gino.

Antropomorfos das rochas
-- Esquemas primevos,
do universo disperso,
na mente de ágrafa
emoção natural.
Primeiro, coletores --
Mais tarde, caçadores;
Depois, a pastoril iniciação;

E mais depois, a Pastoral...
-- a mais completa dominação!
Do "anthropos", do "homo" e
de toda a atual "confusão"!

Assim se fez a humanidade.
Criou-se a lei, a luz
e toda a possível verdade!

Os androides se destacaram
-- se impuseram às genoides;
Tomaram a conta do mundo,
Proclamaram o conceito
de plena lealdade...

Esse poema não passa
de um simples tema
da minha imaginação;
Nada tem a ver com a verdade
da vera doutrina da Criação.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Вірші про все

Вірші про все знайдеш.
Про Чигирин...
Про квіти серед поля,
Як хилиться додолу --
під вітром, висока
тополя, серед поля.
Та як нещаслива була
тай буває, моя доля.

Ось така то і є
непросима неволя!
Згинає спину додолу,
немовби тополю високу
Під вітровим тиском,
ще й саму серед поля.

Вірші це рослини життя.
Листки їх потрібно пом’яти,
щоб запахом слова німого
любимі очі очарувати...
Гроші здобути, на хліб
-- є скоріше; Чим вірша
підписати, хочби й на сміх.

Вірш будь-який, це мій цвіт
Розцвітає, так пишно,
як лотос священний індусів.
Початок нового космо-буття:
Координат вловлювання свого
всеохоплюючого "Я"...
Вірш є мій дух і є моя душа!

Петро

Згоріле повітря --
Кисень рідкий перегрівся.
Диха не немає ніхто.
Що сталося людям
нового століття?

Питаюся я й питає Петро.
Петро був Матрос.
По морю літав як скажений;
А море гуляти хотіло лише!
Петра затопляло... А Петро
тільки сміявся, на верх --
як листок, виринався...
З берегами радувався.
Петро задумав
підгорнути до себе усе!

Кисень тоді ще був чистий.
Був схований десь під вікном.
Процес бесемерівський
не містився в Байкалу
-- А життя пролітало,
під іонами кисню, як ті хвилі
що їх перегортає неначебто
хліборобника плуг.

Петро був Матрос.
А сьогодні Петра вже немає,
Та кисень рідкий перегрівся
Що сталося людям?
-- Лишень хвилі протестів.
Хтось про кисень щось знає?

Apenas Eu ...

Falaram deuses comigo;
Ouvi a voz de apenas um --
O que Se fez compreender,
sem artimanhas... Dizendo:
Sou Deus dos deuses que,
Desde o princípio, quando
o tempo ainda não existia,
já era Eu o único. Apenas
só Eu e mais nenhum!

Calei-me diante dele.
Diria eu o que?..
Mas a presença Sua --
Insistente,
Mais perturbava-me que
uma brasa ardente;

Pergunta, então, Lhe fiz:
És Deus primevo,
Antes que tudo houvesse,
Tu já exististe; Por que
quiseste fazer as coisas
-- que hoje dão-Lhe
dissabores, e o mal
entre os homens persiste?

Queres saber por que?
Eu lhe direi agora...
Dei liberdade de escolha;
O sentimento de liberdade
que tornasse os homens --
não escravos meus, mas
parceiros da minha
universal "cidade".

Os dissabores e os males,
foram os homens que
inventaram... A liberdade
-- do seu "livre arbítrio"
contra a vontade primeva
dos meus desígnios,
instilaram...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sou um mortal comum

Sou um mortal comum.
Só busco a verdade
Que se afigura-me,
intensa e densamente,
em forma de um poema;
-- Que me coloca
em xeque-mate!..

Não sou um mestre cósmico:
Conhecedor de leis supremas
e de verdades naturais...
Nem sou, tampouco, um ser
errático, de esferas noo.
Não sou algo errante pelos ares
como se fora um átomo qualquer!

Eu sou um ser real e existente.
Um dentre os homens:
Penso, logo existo!
Vivo, sofro... e, sonho também!
Sou um mortal comum:
Nauseabundo vagueio,
pelos escombros seculares
da vida óssea e carnal...

Nas minhas veias corre o sangue
Sangue comum a todos os mortais
-- Não é azul, nem é plebeu;
É sangue escarlate-puro
que se coagula e se dilata,
ao ser tocado pelo fogo...

Aqui -- na terra, sou aprendiz.
Tudo intriga-me,
Desconhecido-me é tudo.
Ao sabor dos vendavais,
das tempestades e dos ventos,
veleja o meu ser apavorado --
Por sobre as ondas dos mares
e das marés -- tento andar:
Procuro equilibrar-me,
para não me afogar...

Ouço mil vozes
de um canto não térreo...
Sonantes vibrações esperam-me lá.
Juntar-me-ei à sintonia daquele canto;
Depois de ter atravessado os mares
-- vencido as águas turbulentas,
das tempestades e dos ventos.
Repousarei -- "ad infinitum", lá!

____________________________________
noo --
"NOO é uma plataforma experimental,
um novo projeto de mídia diferente
de tudo que você (e a gente) já viu.
Nem tudo que é interessante é NOO,
mas tudo que é NOO é interessante."

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Чумаки

Чумаком не був я.
Якби ж міг я бути ним?
В двадцятому віці я родився.
-- А шістнадцятого століття
будувались чумацькі часи...

Обабіч дороги, високі тополі.
На полі ж гуляли журавлі,
Піднімали високо крила:
Надоїлось їм збирати
зерно пшениці по землі...

Гаї зелені вбрані в квіти.
Трава вкривається росою...
А промінь ясна сонця
Відображається,
над стрічкою води чистенької,
що вибухає річкою:
Різноманітно та тихенько.

Там хлопці плавали,
Казали що вони рибалки.
-- Чумакам розповідали,
про свої гулянки...
А чумаки, люди розумні,
З ними жартували. Такого,
навіть на Чорнім морі,
не чули ніколи й не знали.

O primeiro beijo

A beldroega, na umidade
do nosso primeiro beijo
desabrochou e,
talo a talo, avançou:
Uma paz e a alegria de viver,
no branco-róseo, despontou...

Foram teus olhos meigos
que os meus fitaram.
Foram teus lábios sedutores
que os meus beijaram.

Depois,
ficou tudo tão diferente:
O nosso amor,
como um gervão em flor,
se alastrou.
Nos envolveu,
Tangeu-nos com espinhos-agulha,
Cobriu nosso caminho de cabeça-de-boi.

A beldroega não mais desabrochou.
A folhagem empalideceu, --
não mais encontrou umidade
dos nossos beijos.
Cada pedaço do seu talo feneceu.
A vassourinha, vassoura se tornou
-- Varreu os restos de um amor
que, com o tempo, fraquejou!..

____________________________________________
Espinhos-agulha [espinho-de-agulha] --
Arbusto (Chuquiragua vagans) de flores
esbranquiçadas, com altura que chega até 4m.
Cabeça-de-boi [Stanhopea Insignis]--
Nome popular de uma planta da família das
Orquidáceas de cultivo relativamente difícil
e cuja flor é de curta duração.
Vassourinha [Vassourinha-de-botão] --
Nome popular de uma planta, o mesmo que tapixaba.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Не питай

Не спиться й не сниться...
Вставати не хочу -- Боюся,
а не питай чого, бож
Я не скажу:
ні тобі, тай нікому...
Мовчу! Сумую самітньо.
Чому?.. Не питай!
Бож я не скажу...

Говорила мені мати
Тай батенько, тоже казав:
"Не гуляй до пізньої ночі.
Світанку можеш не зустріти
-- Під ранком,
чорт криниченьку скопав...
Той хто блукав раненько,
до неї впав. Тай не устав"
Води напився... Утопився!

А мила чорнобрива
Що ж би зробила тоді зі мною?
На віки б спокою мені не дала
-- Не спавби я тоді ніколи...
Тай слухати не міг би
Як сумно співають раненько --
горобці та соколи.

Ой сон мені не сниться
А також і не спиться.
Очей закрити не бажаю!
Чомусь чогось боюся... Не знаю.
Раненько в ранці що зустріну?..
Себе я сам питаю.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Kafka revisto

Kafka produto híbrido
de nostalgia,
de desencanto e
de salpicados de ironia.
A faceta de um comediante
sócio-polido de acidez...

Filho de Praga
Pensou Direito, por opção.
De lucidez astuta,
irônico por reação.
Levou a vida de forma
intempestiva --
Transcendendo-a
a qualquer consideração...

No passado heróico,
está a razão de viver.
O presente de lutas,
o passado apenas será.
O futuro incerto,
aos heróis do presente,
efígies memoriais erigirá!

A pátria traída
é a própria loucura sentida.
São os caminhos da vida,
capturados por uma coorte
que se arvora em ser
a única Provedora da sorte!

São caminhos reais como a noite,
imaginários como o insolarado dia
e tortuosos no palmilhar; Todavia,
Belos no sonhar... Embora,
indiferentes no vivenciar!

Na vida sem rimas
sem cantos redomas
cantamos o nosso existir.
Vivemos insentes
na dor mergulhados
viajamos de um ponto a outro
em busca de paz!..

Prazeres
Frustrações
Remorsos
Desencantos -- encantos perdidos
orgulhos feridos.
Deixamos de ser.
Com a Pátria traía, devemos morrer!

Olhando para o futuro

Montado a cavalho,
olhando para o futuro!
Sem esquecer o passado
Romper as fronteiras!
Vencer as derrotas:
as glórias viver!
Construir o presente,
sem nada temer...

Assim se levanta a sorte!
Assim se constrói o viver
-- sem choro, sem mágoas,
Apenas se vive o dever!..
Montado a cavalo,
olhando o futuro,
sem o passado esquecer!..

Removendo os escombros.
Limpando a poeira --
O pó dos pés sacudir...
Esboçar um leve sorriso,
De quem jamais se deixou
em desgraça se diluir!..
A cavalo, ao futuro seguir.

O passado se foi;
Bem-vindo o por vir.

domingo, 13 de outubro de 2013

Ucasse

Ucasse coletivo não é opinião.
É antes um prisão preventiva,
dentro dos limites estritos do
-- socialmente, válido ou não.

Mas nem isso deve ser!..
Ucasses são decretos coletivos.
Informalmente pretendem dominar
As idéias, os pensamentos, e
O próprio modo de viver.

Ter opinião,
É ter uma visão própria do mundo.
É situar-se num contexto coletivo
de modo livre e racional:
Viver intensa, decidida, plena e
francamente a problemática
do todo coletivo social... Sentir
-- a fundo, o batuque da vida real.

Ter opinião, é ser participante
nas magnas decisões do coletivo --
Como se fosse sorver
a última gota de orvalho do viver!
Traçar objetivos... Adequar meios;
Enfim, ser cidadão por completo.
-- Sem a ninguém desmerecer!


________________________________________
Ucasse -- (úcasse, úcase)
Decreto do antigo imperador (o tzar) da
Rússia Imperial: "Úcase imperial"
P. ext. Decisão autoritária, imperativa.

A Lua

A orgulhosa Lua, branca e formosa.
Caminha pelas clareiras das montanhas
Seu charme esparge. É toda garbosa!..
No seio das matas. Atravessa oceanos:
-- Conduzindo regatas --
De barcos à vela...
Escrevendo uma história singela
de quem se aventura a enfrentar
as ondas do mar e as suas procelas.

Como se raios de luz vomitasse,
A Lua serena desliza e, num passe,
dos ventos enfrenta o boicote:
Esconde seu pálido rosto
por detrás das montanhas
-- De lá ressurgirá,
Em forma de uma dobradura do tsuru
Para imitar o grou
que um dia a enganou!.. Esqueceu e
Os seus raios luzentes abandonou!

A Lua garbosa, de grande encolheu
Despediu-se da noite... Parecia
uma princesa -- Saindo da corte e
deixando a nobreza, se escondeu:
Por trás das montanhas,
Atravessou os oceanos... Para
Conduzir as regatas de barcos à vela.
A Lua branca e formosa,
com sua pálida face singela,
Serenou o meu coração!

sábado, 12 de outubro de 2013

Sorrisos perdidos

Estrela encantada brilhava no céu.
Sorrisos perdidos -- no espaço,
vagavam sem véu. Não eram sorrisos;
Eram só risos concisos
-- de ágeis sobreavisos que
flutuavam incisos em faixas
extensas, estendidas ao léu.
Diziam: 'Na beira do mar --
sentada está, uma Quimera
lançando fogo pelas narinas!"
Quem dera-me vê-la, um dia.
Oh, se eu pudera!..

Na beira do mar,
sentada sem lar, a chorar.
-- Estava ela só, a chorar...
Sem ninguém. Observando a Lua --
navegando entre as nuvens,
Talvez, procurando a Quimera,
para com ela as suas mágoas
amenizar ou dissipar.
Ou delas se livrar!..

Encantada, na calada da solidão,
Na beira do mar, a sós a chorar!

Brilhava a estrela, clareava o mar
Viajando a Lua, buscava a Quimera
-- pretendia a dor partilhar:
Com ela que,
sentada à beira do mar,
Espargia sorrisos
sobre as ondas do mar.

Madeiro em forma de cruz

Madeiro talhado em forma de cruz;
Ao cume do Monte Calvário,
Tu a levaste, Jesus!

De sangue e suor
cinzelaste a Tua fronte...
Fatigaste os joelhos,
os pés machucaste
-- No longo caminho que fizeste
para, sobre o madeiro
em forma cruz, emfim, repousar.

Maria Madalena, ao pé da cruz.
João! -- "De agora em diante,
esta será a tua mãe. Maria! --
este será o filho teu..."

João e Maria, em mãos sentiram
o coração despedaçado...
Fitavam o sangue de Jesus verter:
Os soldados romanos traspassaram
-- Com a lança de um infante,
o lado e o coração de Jesus.

O "crucifragium" não se lhes deu:
Os romanos viram
que Jesus já estava morto --

Foi traspassado, verteu Seu sangue,
Nenhum de Seus ossos, como previsto,
poderia ser quebrado...
"Eis o Cordeiro de Deus".
Segundo Zacarias:
"Olharão para mim,
a quem traspassaram"...

"...e prantearão sobre ele,
como quem pranteia pelo filho;
e chorarão amargamente por ele,
como quem chora amargamente
pelo seu primogênito."

E fitavam a Jesus verter o seu sangue
E aos romanos, de bárbaros trajados,
seu ódio despejar sobre o cordeiro
... esvaído e exangue.

Colina toda espovida, em si fechou-se!
Do verde a cor fugiu,
Os ceus escureceram;
Tornou-se a noite, o pleno dia;
Tremeu a Terra -- Os rios,
em lágrimas se irromperam.
Ao Filho do Criador,
as suas homenagens últimas renderam!..

Ali no alto da Colina,
distante da cidade --
Numa caveira, fincado um madeiro
em forma de cruz e nele cravado,
de braços abertos,
agonizava os seus últimos suspiros
-- o Filho de Deus, o homem Jesus!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Maravilhoso Jesus

Da cicuta da vida, o suco amargo bebeste;
Mergulhaste na inglória existência humana!
Entre os homens, te fizeste um carpinteiro
Com mãos "calejadas" de fome e de sede,
O peso de um sono de insônia viveste --
As dores das dores humanas provaste.

Qual um, dentre nós, te bateste:
Entre astúcias, mentiras e conchavos,
Quiseram manchar o teu nome. Não deram-se!
Mais forte que tudo, foi o teu nome:
Maravilhoso, Conselheiro Deus forte,
Pai da eternidade e Príncipe da Paz!

Porém, não te ouviram... Levaram-te à cruz
Disseram: "Aqui está crucificado Jesus"...
Mais uma vez padeceste... Calvário pisaste
Verteste o teu sangue. Provaste ser Jesus!
Água em vinho transformaste. E hoje
és tu a nossa vida e a nossa luz...
-- Na cruz, a morte derrotaste!
Provaste mais uma vez, que
Só tu és o Filho de Deus
O Maravilhoso Jesus!..

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pedro

E Pedro andou sobre as águas.
Não eram águas comuns;
Eram as águas do mar da Galiléia.
Um luar iluminava as suas ondas,
Os galos ainda não tinham cantado,
O Mestre não se dera ao sono
-- o Pedro sentiu-se apavorado...
Nas águas marulhentas do mar
Temeu ele de se ver afogado!

O mar encapelado da Galiléia
tornou-se ainda mais encapelado!..
Se a lua era cheia, dizer não sei,
Mas via-se -- ao longe,
mergulho de peixes se distraindo;
Com suas cambalhotas, as hidras,
de alvos braços,
contra o barco se insurgindo...

E Pedro temeu...
Temeu nas ondas do mar da Galiléia,
Nos braços de uma estrela-do-mar ou
Nos braços de uma marinha centopéia
-- seus dias terminar.

Escureceu!
Estrela cadente lá do ceu despencou!
Pedro andou e desandou...
Temeu as ondas do mar da Galiléia...
Ao som das tempestades,
sob a luz do clarão relampejante,
nas penumbras do medo tombou.
E Pedro clamou: "Mestre! A sorte má,
de mim zombou!.." E Pedro soçobrou.

Pedro andou sobre as águas,
enquanto o galo ainda não cantou...

Вона не прозувала

Вона не прозувала.
Пропозиції про щось
-- хоч будь-яке, не мала.
Лишень співала,
пісню чужу;
Своєї ж бо не знала!

Ось так казала:
"Полетіли журавлі,
В чужому краю скатувались.
Від чого -- вони не знали,
Назавжди заховались.
Боялися свого й себе боялись.
В чужім краю, словом чужим --
Смішно, самі з собою,
із себе саміх сміялись."

Ось так вона співала.
Прозово не говорила,
та віршів не підбірала
-- Казала все що вітер
навіював її. І це, як тільки
-- раненько, на ноги вставала.

Хата її, на краю села стояла.
А там вітер крила ламає,
бунтує дерева: Високі тополі
додолу згинає. Та й журавлям
спокою не дає -- В край чужий
(по неволі) їх виганяє!
Тоді дівчина, що не прозує,
вісеньку про жіравлів співає:

"Полетіли журавлі,
В чужому краю скатувались.
Смішно, самі з собою,
із себе саміх сміялись."

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A Águia

A Águia --
Guerreira das liberdades --
veloz e ágil em sua majestade.
Força suprema dos reinados.
Audaz sabedoria escandinava...
Para os gregos,
a luz do sol;
Para egípcios,
o deus da eternidade.

Vigilante e poderosa
-- a força dos astecas,
nas penas dela repousava...

Trovão, o cetro seu,
na imagem de Thunderbird --
Mulher guereira americana
ao rei nativo inspirava!

A Águia --
Guerreira das liberdades --
Reinos espirituais livres
-- no topo das montanhas,
silenciosamente inaugurava!

Pode ser mito, pode ser lenda.
No ar, a supremacia dela
somente pela serpente --
em terra, levemente se igualava!
Enquanto a Águia voava;
A Serpente suavemente deslisava.

O dia esmoreceu

Do mar, a ondas adormeceram.
Do ceu, o azul escureceu.
Caiu a noite nebulosa e,
Com seus abraços,
a tudo envolveu.
O dia, que um dia era --
entardeceu, esmoreceu...
Morreu!

O dia cansou de ser iluminado --
Trocou a sua luz pela sombria noite.
Quiz esquecer o bem tanto espalhado,
ao som da ventania e dos tufões;
Quiz sepultar-se por si próprio,
Pra repousar nas surdas noites
dos holofotes artificiais!..

Do mar, as ondas acordaram.
Do ceu, o azul tornou-se mais azul.
A noite nebulosa despediu-se;
Não pode observar os funerais do dia,
Tamanha era a sua agonia:
Ter de observar a morte
daquele em quem
toda a sua existência consistia!

Então, o dia não mais morreu!
Mais uma vez, a noite venceu!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Сокол

Сокол співав самотьній:
Задумався що він один
Та й сумувати --
серденько заболіло,
чомусь схотілося йому.

Один у світі.
Без рідного слова;
Як порошинка,
під вітром гуляє.
Колись був дитинка,
Кохав, був коханий;
Не забув він. Пам'ятає!

Тепер далеко від своїх,
Чомусь нудьгується душа
-- Дрібна надія...
Повсюду неподія та
несутність спостерігають
Як скасувати -- в нім
послідню краплинку --
його буття.

Сокол співав. Засумував.
Замовк. Згадав минуле...
Серденько заболіло.
Схилив голівоньку, --
В журбі своїй,
мрії не досяжні обійняв!

Сокол самотьній відійшов.
Співати перестав.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Любима хвилина

Любима була та хвилина
коли породила мене мати;
В біленькі пилюшки сповивала
Та й частенько, до свого серця,
свокійно мене пригортала. Кохала!
Співала... плакала... й Кохала!..

Гармати ще не гуркотіли.
Надворі ясени цвіли зелені
А в хаті, все до ладу,
Дідусь, бабуся, -- Смакують
капусту з огірками...
Хай рідні всі будуть здорові
Життя нове, як все в обнові!

Отак прийшов я в цей світ.
Не вмів ходити поміж столами,
Не знав що діброви ростуть серед степу
Що з дубових лісів вилітає -- як змій,
Перелесник у червонім жупані,
Чорні брови, буйно розвіяний волос,
Як хвиля широкого моря
в собі сховує серця дівчат.

Цього ж мати мені не казала.
Не хотіла щоб я знав...
Що таке в світі існує, та
Щоб я з ним не з’єднавсь!

Добре мамонька зробила.
Днями й ночами мене кохала.
Як верба в степу засохла,
Моя доля, до чужого барлога
мене (в сіт) загнала.

sábado, 5 de outubro de 2013

Marta Tarnavska Teodoziyivna

Marta Tarnavska Teodoziyivna (1930, ?)
Em 1949 mudou-se para os Estados Unidos.
Марта Тарнавська Теодозіївна – Запрошення
Trasução do ucraniano, por Mykola Szoma

Convite

Ó, meu príncipe,
Onde estarás tu,
No teu cavalo branco?
(A lua nova
encanta já a tarde
e o coração esperançoso,
com suas janelas abertas,
recebe de novo a angústia
da juvenude).

Poderias apertar-me
ao teu ombro acolhedor?
E levar-me contigo
além dos espaços siderais,
Para que, como uma estrela
eu pudesse encontrar-me --
E todo o meu amor por ti.

Ao menos por um instante,
arranque-me da terra
para que eu possa -- feito
Uma menina -- na ilusão,
Em uma nave navegando,
Iniciar, de novo,
A minha caminhada...

Buscando a grinalda,
o coração arde e padece:
Tingiu de infâmia a fantasia.
Terei coragem e resistência,
meu príncipe, partir contigo?

Assim diz o Senhor

Porque não és gélido
nem quente; Vomitar-te-ei
da minha boca...

Não deixarei que tu sentes
ao meu lado
Nem que tu comas
da minha comida;

Porque tu és indifernte
eu não te conheço,
Jamais contigo
-- por pouco que seja,
partilharei o meu tempo!

Porque tu és indiferente:
covarde, inseguro,
No livro da Vida,
O teu nome não assentarei!

Lançar-te-ei ao fogo eterno
-- o fogo inextingível;
Pela eternidade toda, de ti
Jamais eu lembrarei!

Assim disse o Senhor
dos exércitos...