Vaga
lume
-- só
no espaço
noturno,
sem luar,
o vagalume.
Ilumina
com luz pouca
a escura noite
louca...
Na cabeça
parece ter
-- o vagalume,
uma touca.
Só se ve a sua
traseira,
porque brilha,
porque balouça.
Faz lembrar
-- o vagalume,
que a vida existe
quando lume.
Quando a Terra dorme
e a sua luz expande
o brilho, qual perfume,
pode-se saber
que a sombra
de medo some!
Morre de fome...
Na tumba imerge,
dos escombros do dia,
e que se dilui
nas gotas de água...
Nos orvalhos da noite.
Ó, vagalume!
O teu destino é vagar!
Iluminra a noite
com o teu lume.
Nenhum comentário:
Postar um comentário