sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Os abraços

Na volúpia de suspiros,
as carícias se esvairam.
Os abraços,
simples braços,
engastados se aqueceram
-- Desfizeram-se depois
e, de gélidos,
os seus enlaces
se romperam!..

Tantos sonhos que se viveram,
Quantas noites não dormidas
Por entre as nuvens se perderam.
Todavia, as lembranças
não se foram... Se esvairam --
Acompanharam as carícias,
que no vento se diluiram!

Suas raizes cresceram!
Se alojaram firmes
nos ventrículos do peito:
A voz do sonho emudeceram.
O viver da vida enfraqueceram.
Tal como os abraços
com o tempo também se romperam!

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