segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Cadê?
Cadê o mestre
dessas paragens?
-- "Quebraram" o violão,
desafinaram o violino, e
o zabumba emudeceu!..
Não mais tocou,
não fez barulho
se escafedeu!..
Por que?
-- Ninguém responde.
Pra mim, quem não devia,
na certa já se esqueceu,
que as coisas
só funcionam,
conforme o mergulhar
dos peixes, no barco
dos filhos de Zebedeu!
Fizeram festejos muitos
Comeram e beberam;
Confabularam coisas, --
Prevendo um fim
da confraria original.
Assim fizeram e
na lápide recente
desenharam: Esta é
"Nova Vida".
A Vida velha foi apagada;
Dela restou nenhum sinal.
Na quadro de avisos --
em letras "garrafais",
se lia: "Em fins de cada
temporada de alegria",
compassos de zabumba,
ao som de violões
e de violinos
uma "serenata" haveria.
O tempo se passou
E todos se enganaram --
as "serenatas" não se faziam;
porque não se iniciavam
as novas temporadas.
Cadê o mestre,
para explicar pudesse,
se é verdade, que
o que não tem começo
também não pode ter um fim...
Por isso, não se pode
cantorias de serenata promover
das que possam deixar saudade!
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