terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Alegoria que um amigo viveu...


A boa vontade
não lota os bancos do templo.
Continuam vazios... À espera
monótona de seus ocupantes.

-- Por ora, não os há. E nem
-- de longe, se os avista!
Será que algum dia,
por um simples acaso,
alguém se digne,
com a sua presença: Neles
sentar-se? Com o seu traje,
limpar o pó deles? Dizer-lhes:
"...foi bom eu ter vindo,
conhecer-vos, ouvir um sermão.
Agora me vou. E adeus!..."

Em outros dias, outros virão e
seus lugares vazios ocuparão.
Acredito, que vós não fostes
"esculpidos" em vão.

E qual a razão de os bancos
estarem vazios a todo instante?
-- Não sei responder!

Quem deveria saber é o "mestre"
da casa. -- Cuidar deveria
das coisas que digam respeito
ao templo. Ele diz-se ser o maior
-- Dentre os irmãos "paroquiais"
Quer parecer o melhor. Sabe mais!
Não aceita conselhos... E resolve
-- à base da força de judô!
Sente-se um vencedor, que só ele:
E é só!..

Os outros são menos, que os já
transformados em seus serviçais.
-- Não sabem, nem podem,
nada fazer... Sem a sua
"administering permissions"
de presenças habituais...
Todos os outros são seus bonecos
(quase reais).
Prontos para dizer "sim"
às suas astúcoas geniais!

O poema -- que agora eu escrevi,
Apenas é alegoria de uma verdade
-- que um dia um meu amigo viveu
porque passou por aqui...

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