quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Um Boletim e só


Um Boletim "caiu" em minhas mãos.
Dizia que haveria uma festança --
Daquelas que povoa as lembranças.
Acreditei! Fui lá. Nada mais vi,
que alguns bancos vazios --
Conversando entre si.

"
Mais de cinquenta anos
já se foram. E nós, aqui!..
Plantados como rochedo
Mais firmes que a pedraria
dos calçadões. Nos pisam
todos os pretensores
com os traseiros
quentes. Sem mais razões!..
-- Aos borbotões...
"

Depois, ouviu a voz
Que parecia ser de umas cordas.
Já meio rasuradas. Foi explicado:
Ali estavam apenas p'ra saborear
a torta de marmelo achocolatado!
Quem mais quisesse,
teria de acompanhar -- Solene só
A cantoria do cantante encantado
cantarolar. De forma murmuriante
murmurar... E esperar!
A hora própria chegar!

Um porta-voz, como tal
não se portava; Porque
não tendo chegado --
Falar não podia. Ninguém o ouvira
nem antes da festa. Dizia-se, que
Alguém a se respeito "blefava"...

Nota P.S.
Este é um poema paródia
Ninguém o leve a sério!
Nem faça a sua custódia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário