sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Não conheci


Eu não conheci Marco Polo
Nem tenho pretenção alguma
de estar apertando a sua mão.

Se o quizesse,
teria de retornar-me ao passado.
Porém, eu não acredito
-- de modo algum,
em uma retro-encarnação. E não!

Retro, para mim,
só uma retroescavadeira
Que cavoque os pedregulhos
encravados nas profundezas
da terra -- Do chão em que piso.

Dizem que, lá nas profundezas --
Que eu não acredito, pode estar,
de algum modo escondida
a origem do começo
dos inicios do
Paraiso... Daquele que, uma dia,
foi perdido. O certo é:
Alguém deu nele um sumiço!
Mas digo isso sem compromisso...

Também não conheci Colombo.
Nem sei se é verdade
que ele descobriu os índios
da América do norte.
Os homens dos quais se orgulha hoje
a novel européia sociedade.
A tal da ilha Bretã que,
por força do destino,
lhes deu a notoriedade!

No tempo dele não havia Atlas ainda
-- que indicasse a posição do sul e
na certa, ele próprio duvidava: Era
o começo, ou o final de um encontro
que lhe outorgasse "avant-premièr"
de uma nação "bombastic-destroyer",
Se assim se quer... Não acredita --
Quem não tem fé. Ou, se não quizer!

Por mim, dá tudo na mesma...
Um dia ser -- da semana, qualquer, ou
o dia ser da "quaresma".
Pois o cristão só é tal, se obedece a
"lei da igualdade". Qualquer pequenino
tem valor similar ao valor da irmandade
-- Nem Colombo, nem Marco Polo merecem
mais honras da respeitável sociedade!..

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